terça-feira, 19 de agosto de 2008

Roberto Justus e House: topetes, arrogânca, ferraduras e alfafa

Assinates da TV a cabo já devem ter cruzado com o seriado House. Parece ser mais um seriado sobre o cotidiano emocionate de médicos e seus terríveis dilemas de vida e morte. Mas não é. House é um médico bambambam que supervisiona jovens médicos e se destaca por percorrer caminhos pouco usuais em busca de diagnósicos em casos nos quais a doença se apresenta como um quebra cabeça. Ele parece inteligente da maneira como descrevi, e é. Mas o Dr. House é um monstro insensível e grosseiro, que diz o que pensa a qulquer um, sem usar nehum tipo filtro. Trata anões como aberrações, bebês que colocam as mães em risco como "parasitas", despreza a dor física em quem já tomou os níveis máximos de analgésicos, auxilia doentes a cometerem siicídio se lhe for conveniente. Ridiculariza, humilha, constrange seus pupilos. Vive para o trabalho (esconde-se no trablaho...). Mas o que me incomoda nesse personagem é como as pessoas o admiram, no seriado e na vida real. Alguns aceditam ser legítmo o comportamento de bábarie dele, já que ele é muito competente. Desde quando você ser um bom profisisonal é uma espécie de alforria para ter respeito para com os demais? No Brasil, temos um caso semelnate, e inversamente proporcional no que diz respeito a inteligência. O programa O Aprendiz, apresentado por Roberto Justus, é acompanhado por sei lá qunatas pessoas, ávidas por ver o Justus dizer verdades na cara dos candidatos, expulsá-los, corrigi-los (do ponto de vista dele, calro) sem nenhum tipo de cuidado. Roberto Justus e House são homens poderosos (embora o médico use uma muleta e seja viciado em drogas) porque são considerados competentes no que fazem, e portanto podem expressar-se do jeito que bem quiserem. Se vão falar uma verdade, o outro que escute o que vai ser dito com gratidão! Por favor, alguém aí mais se incomoda como esses personagens (e o Justus com sua escovinha diária nem personagem é...)? Por que as pessoas têm atração por esse tipo de expressão de poder? Pode haver poder com tenrura? Mesmo que as formas discursivas adotadas por esse cavalos sapiens "funcione" não poderíamos esperar manifestações mais delicadas, masi inteligentes? Voltarei nesse assunto....

domingo, 17 de agosto de 2008

PATRONAGEM

O que significa ser patrono de uma turma de estudantes de Comunicação Social, que se formam como Jornalistas?
Isso no coração do Brasil. Um lugar colonizado por alemães, quase na Bahia, que se chama Teófilo Otoni. Prefiro deixar a emoção passar agora e contar depois, quando voltar desse evento de afeto e delicadeza.

Um ponto de vista diferente...

Nós, mulheres quase sempre estamos reclamando dos homens. As reclamações formam uma lista interminável: não gostam de conversar, não sabem expressar os sentimentos, desaparecem, são grosseiros, não são delicados...

Mas o que podemos dizer da “delicadeza” própria e singular do homem que diz: “o que você precisa”? Ou “eu gosto de te atender” ou ainda “ Não desista de seus sonhos” e “Eu aceito seu pedido de desculpas".Todas essas manifestações não expressam a mais alta categoria de delicadeza? E qual mulher nunca ouviu de um homem declarações do tipo: você faz parte do meu universo, você é especial e única , eu não vou desistir de você ....

Ruth Mendes

Postado por Ana Paula
Autoria de Ruth Mendes

sábado, 16 de agosto de 2008

Que indelicadeza!!!


Um lugar fácil pra presenciar manifestações indelicadas é no trânsito. A última que presenciei foi de doer! O farol estava fechado, tinha um carro de auto-escola a uns 200 metros pra trás do farol, esperando...sinal verde, a fila anda, o cara que estava dirigindo o carro da auto-escola demora alguns segundo para sair, e ai o motorista "educado" e "paciente" que estava atrás mete o dedo na buzina e (pasmem!!) ultrapassa pela direita e acreditem, não tinha outra faixa na direita, o "educado" espremeu o cara da auto-escola!! Aquilo me deixou indignada!

sábado, 9 de agosto de 2008

O que é delicadeza afinal? Fico aqui pensando com meus botões, será que é a sinceridade da amizade?O calar para não dizer o que não acrescenta?Ou dizer mesmo que doa, por amor?Ou ficar do lado sem dizer nada..... só de compania
é retribuir um sorriso?é dar um presente sem data importante nenhuma só pelo prazer de ver a carinha do outro feliz? O que é delicadeza afinal? vou continuar aqui com meus botões, esperando que alguém delicadamente me diga o que acha.

sábado, 2 de agosto de 2008

Dias mais delicados...


Cara de pimentãoAtualmente, quando vou á praia, sinto saudade de quando ir á praia (ou á piscina) era infinitamente mais simples. Na minha adolescência, eu passava o dia inteiro no clube. A maior parte do tempo na piscina. Eu sempre amei nadar e voltava para casa no final do dia com os olhos irritadíssimos de cloro, o rosto vermelho e ardendo do excesso de sol. Minhas irmãs e eu fazíamos tudo errado se consideramos as orientações atuais. Chegávamos cedo, mas estávamos sob o sol nos horários ruins e com certeza usávamos o filtro solar em quantidades insuficientes para o tempo de exposição. Embora ter um corpo bonito já fosse uma preocupação na época, isso não era importante que comprometesse o aproveitamento do dia! Se estivesse com vontade e fome, comia sem remorso o pastel frito mais calórico do pedaço. Se a “brincadeira” pedisse, eu até corria de biquíni pelo clube!

“Tenho que” e depois “tenho que” sem esquecer que ainda “tenho que”...
Hoje, tudo tão diferente...Mesmo gostando de sol (me dá prazer senti-lo na pele) eu o evito. Para ir á praia preciso de chapéu, óculos escuros, filtro solar (um para o rosto e outro para o corpo), água para hidratar, tenho horário para chegar e para ir embora, tenho que checar se é necessário repassar o filtro de tempos em tempos, no dia anterior preciso deitar relativamente cedo para não perder hora (meu Deus, um divertimento com hora marcada...), se nado sei que depois precisarei de cuidados extras para os cabelos. Se resolvo tomar um simples picolé o porqueira se transforma ainda no palito sob meu olhar guloso em um número: são as calorias que irei ingerir! E na hora de entrar na água, ai que chatice, dá uma vergonha danada ir até a água com todos me olhando. Nunca estou suficientemente magra para me sentir a vontade para entrar na água! Era muito boa a indiferença pueril pelos olhares dos outros! Queria muito recuperar aquela indiferença....Eu sei, eu sei, eu sei: essas coisas estão provavelmente mais em mim que nos outros.


Sem lenço sem documento...O que sei é que estas reflexões me fazem pensar em como a vida atual e de adulto pode ser cheia de “amarras” existenciais. Ta certo que o sol é uma questão de saúde, mas são tantas as imposições as quais nos submetemos que o filtro solar passa a ser apenas mais um peso em nossa lista de “preocupações” diárias. Eu gostaria de poder experimentar um dia (ou quem sabe uma semana....) sem cumprir nenhum desses compromissos (alguém sabe a etimologia da palavra compromisso?)! Sair cedo sem filtro solar e sentir o quentinho na face limpa. Sair sem precisar carregar uma bolsa com documentos, celular, sem fazer contas do dinheiro vou gastar e do quanto precisarei sacar. Não ter bagagem pesada, melhor ainda, não ter bagagem! Olhar um pote açaí sem pensar nas calorias ali presentes. Poder sorrir para as pessoas, sem ficar especulando sobre o que elas irão pensar. Dormir sem passar nenhum creme. Não precisar pintar o cabelo para cobrir um fio branco sequer!!!!!!!!!! E poder, num dia quente, largar a canga na areia (sem me preocupar se ela estará ali na volta...) e correr para o mar, sem pensar em celulite e quilos a mais...Correr como se eu tivesse 5 anos de idade...