domingo, 17 de agosto de 2008

PATRONAGEM

O que significa ser patrono de uma turma de estudantes de Comunicação Social, que se formam como Jornalistas?
Isso no coração do Brasil. Um lugar colonizado por alemães, quase na Bahia, que se chama Teófilo Otoni. Prefiro deixar a emoção passar agora e contar depois, quando voltar desse evento de afeto e delicadeza.

2 comentários:

Ana Paula disse...

aEu acredito que esta é uma linda questão. Fui paraninfa (seria a mesma coisa?) duas vezes em minha vida e nas duas vezes senti-me profundamente comovida. No discurso voltei ao Pequeno Príncipe, "tu te tornas responsável por aquilo que cativas". Eu me sentia diretamente "implicada" ao futuro dos "meus meninos". Sofri horrores até entender que você não pode ser responsável pelo desejo e pelas escolhas do outro. A gente vai como professor, até uma certo ponto, daquela fronteira em diante eles seguem sozinhos. A nós, cabe sermos inteiros, plenos tanto quanto pudermos ser, cheios de vida, abundantes nas idéias, espelhos para a tolerância, compaixão e respeito. Ser patrono é ser uma referência encarnada, em um mundo de tão raras e escassas referências. Poderia dizer que ser escolhido como patrono é um acontecimento de reconhecimento público e gratidão. Conhecendo você, Paulo, acredito que seja esse o caso. Mas na minha história como professoras, vi turmas convidarem professores por motivos muito tortos. Sim, a escola, micro célula com os memsos elementos "podres' da macro célula que são as cidades. Vi patronos sereme scolhidos porque ofereciam as melhores contribuição em dinheiro, vi professores manipularem o jogo da escolha achando que seduziam quando de fato corrompiam, vi alunos escolherem professores só para reforçar para os demais o quanto os consideravam inadequados. (acabo de ver um tiê sangue pela janela). Mas se esta é uma escolha que marca nossa história, que seja bem feita, porque expressa que alunos são estes que se forma. E se somos os escolhidos, o que também marca nossa hisória de maneira doce e delicada, que cumpramos o papel de referência que nos cabe. E mesmo que pareça desafinado ser íntegro neste mundo de parcilaidades, que sejamos íntegros. Talvez nos escolham apenas porque etre tantos mestres, fomos aqueles que carregamos "água na peneira" como o Manoel de Barros, e uma esperança doce e terna na fala e nas ações. E não é de esperança que o mundo está precisando???/ Beijão.

Chrispimless disse...

Sim, Ana, homenagem públca de jovens Jornalistas que, creio, não serão robotizados na sociedade midiática.
Ana vc é a delicadeza em ação.
Me faz crer num tempo em que possamos olhar um pássaro que pousa no acaso de nossa janela.